sábado, 18 de maio de 2013

A guerra civil na revolução inglesa


A guerra civil 

Na guerra civil, as forças se dividiam em dois partidos político-militares: os cavaleiros que permaneceram ao lado do rei Carlos I apoiados pelo clero, pela aristocracia do norte e do oeste do país e pelos grupos favorecidos pelos monopólios reais e os cabeças redondas que apoiaram o Parlamento sendo eles principalmente a burguesia mercantil e os empresários rural sendo a maioria puritana ou presbiteriana. 
Os cabeças redondas sofreram reveses, mas após a liderança de Oliver Cromwell venceram as tropas da monarquia, prendendo o rei Carlos I que foi julgado e condenado à morte. Foi decapitado em 1649, ano em que Cromwell proclamou a república e assumiu a nação. 

Os primeiros anos de república foram conturbados, onde tiveram que enfrentar e sufocar rebeliões lideradas pelos niveladores que queriam implantar uma democracia que atendesse aos mais pobres. Externamente, Cromwell invadiu a Irlanda e reprimiu uma rebelião contra seu governo e depois venceu o exército escocês que invadira a Inglaterra. Cromwell então, unificou a Inglaterra, a Escócia e a Irlanda numa só república e formou a Comunidade Britânica. 

Em 1651, decretou o Ato de Navegação que determina a comercialização de mercadorias somente por navios ingleses ou dos países onde foram produzidas. O Ato de Navegação impulsionou o capitalismo inglês e favoreceu a indústria naval e a burguesia mercantil. Em 1651 a 1654, a Inglaterra entrou em conflito com a Holanda por esta ter sido prejudicada com o Ato de Navegação.Comwell ampliou seus poderes durante a guerra encomendando uma nova Constituição que propunha um único Parlamento e estabelecia o voto censitário. A Holanda foi derrotada e então a Inglaterra tornou-se a maior potência naval do mundo. Em 1658, Cromwell morreu e passou o poder ao seu filho Ricardo.

(postado por Gabriel Vaccaro)

sexta-feira, 17 de maio de 2013

O papel do Parlamento na Revolução Inglesa



O papel do Parlamento na Revolução Inglesa

“ Os poderes especiais do Parlamento diziam respeito ao controle dos gastos do pais. Embora o rei, na qualidade de grande latifundiário na Inglaterra e de beneficiário de certos tributos feudais, possuísse renda independente para as despesas comuns da coroa, era obrigado a apelar para o Parlamento quando precisava de recursos suplementais, isto porque só o Parlamento podia lançar impostos. Teoricamente isso devia funcionar muito bem. Com efeito, no começo do século XVII as fontes de renda do rei era insuficientes para as suas necessidades.”


Cada vez que aumentava as necessidades financeiras da Coroa, crescia o poder do Parlamento.
A famosa frase “O Rei reina, mas não governa” se refere ao Parlamento, pois nesse sistema quem governa o país é o 1º Ministro, eleito pela maioria do Parlamento.
Ao Rei cabe a função de Chefe de Estado e representa a nação.
Nas Democracias Parlamentaristas, tipo Portugal, o Presidente da República é o Chefe de Estado, eleito pelo povo e o 1º Ministro governa o país, eleito pelo Parlamento.

Conceito

Parlamento é uma assembleia política a qual cabem, em regras, funções legislativas. O atual Parlamento Inglês é o Parlamento mais antigo, tendo servido de padrão a muitos outros.
No século XIV o Parlamento era dividido em duas câmara: Câmara dos Comuns, era eleita por sufrágio censitário, e a Câmara dos Lordes, nomeada pelo rei.
(Douglas Peixinho)

Puritanismo



A Revolução Puritana foi um conflito ocorrido na Inglaterra na década de 1640 entre a monarquia e o parlamento, ou podemos dizer que foi entre puritanos e anglicanos. Vejamos a seguir um pouco sobre o puritanismo:

Puritano é um termo de certo modo pejorativo usado pelos detractores dos membros de um grupo formado por protestantes radicais que se desenvolveu na Inglaterra após a Reforma Protestante. A palavra "puritano" é aplicada de forma leviana e pouco precisa para nomear várias igrejas protestantes que se desenvolveram entre os finais do século XVI e princípios do século XVIII na Grã-Bretanha, além disso,os próprios puritanos não usavam na maioria das vezes este termo para se auto designar. Esse movimento rejeitava tanto a Igreja Romana como a Igreja Anglicana e desde o início ele aceita a Doutrina da predestinação, ele foi perseguido na Inglaterra e as pessoas que participavam desse movimento tiveram que fugir para os EUA, a fim de não serem mortas.


Este quadro retrata um grupo de puritanos recém chegados da Europa após serem expulsos da Inglaterra e de outras regiões divido ao seu modo de vida e pregações. Sua ida para os Estados Unidos ajudou a definir a cultura do novo país.


O puritanismo não conseguiu substituir as estruturas que o anglicanismo ofereceu à nação inglesa, portanto as estruturas sociais anglicanas permaneceram e não satisfeitos com esta situação esse grupo travou vigorosas e improdutivas batalhas com o governo político-religioso da Inglaterra.


Em todos esses eventos, o apoio de Calvino foi importante pela tentativa de levar sua doutrina a uma nação cujos laços com Roma haviam sido cortados pela vaidade de um Rei. A doutrina calvinista é hoje largamente protestada entre os fiéis anglicanos e do catolicismo. Muitos dos puritanos fugiram para países como os EUA onde praticaram o Presbiterianismo, procedente da reforma calvinista da Igreja da Escócia.


Kennedy Anderson

Oliver Cromwell


OLIVER CROMWELL

Oliver Cromwell nasceu no dia 25 de abril de 1599, na cidade de Huntingdon, foi um militar e líder político inglês. Após de passar por uma conversão religiosa na década de 1630, Cromwell tornou-se um puritano, assumindo uma posição, no geral, tolerante, face aos protestantes do seu tempo.
Cromwell foi eleito membro do Parlamento em 1628. Participou na Guerra civil inglesa, ao lado dos Parlamentaristas. Foi rapidamente promovido da liderança de uma simples tropa de cavalaria para um dos comandantes principais do Novo Exército onde desempenhou um papel de destaque na derrota das forças realistas. Cromwell foi um dos signatários da sentença de morte do rei Carlos I em 1649, e, como membro do Parlamento, dominou a Comunidade da Inglaterra. Foi escolhido para assumir o comando da campanha inglesa na Irlanda. As suas forças derrotaram a coligação entre os Confederados e os Realistas, e ocuparam o país – terminando, assim, com as Guerras confederadas irlandesas. Durante este período, foram redigidas uma série de Leis Penais contra os católicos romanos (uma minoria significativa em Inglaterra e na Escócia, mas uma grande maioria na Irlanda), e grande parte das suas terras foram confiscadas.
Cromwell criou o Ato de navegação. Esta lei obrigou que todo navio que entrasse ou saísse da Inglaterra teria de ser inglês; em consequência desse ato a burguesia enriqueceu.

(Leandro Gallo)