A Revolução industrial foi um conjunto de mudanças que
aconteceram na Europa nos séculos XVIII e XIX. A principal característica dessa revolução foi a substituição do trabalho
artesanal pelo assalariado e com o uso das máquinas.
Até o final do século XVIII a maioria da população europeia vivia no
campo e produzia o que consumia. De maneira artesanal o produtor
dominava todo o processo produtivo.
Apesar de a produção ser predominantemente artesanal, países como a França e a Inglaterra, possuíam manufaturas. As manufaturas
eram grandes oficinas onde diversos artesãos realizavam as tarefas
manualmente, entretanto subordinados ao proprietário da manufatura.
A Inglaterra foi precursora na Revolução Industrial devido a diversos
fatores, entre eles: possuir uma rica burguesia, o fato do país possuir
a mais importante zona de livre comércio da Europa, o êxodo rural e a
localização privilegiada junto ao mar o que facilitava a exploração dos
mercados ultramarinos.
Como muitos empresários ambicionavam lucrar mais, o operário era
explorado sendo forçado a trabalhar até 15 horas por dia em troca de um
salário baixo. Além disso, mulheres e crianças também eram obrigadas a
trabalhar para sustentarem suas famílias.
Diante disso, alguns trabalhadores se revoltaram com as péssimas
condições de trabalho oferecidas, e começaram a sabotar as máquinas,
ficando conhecidos como “os quebradores de máquinas“. Outros movimentos também surgiram nessa época com o objetivo de defender o trabalhador.
O trabalhador em razão deste processo perdeu o conhecimento de todo a
técnica de fabricação passando a executar apenas uma etapa.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial
(Douglas Peixinho)
sexta-feira, 14 de junho de 2013
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Marquês de La Fayette
Marie-Joseph Paul Yves Roch
Gilbert du Motier, mais conhecido como Marquês de La Fayette , foi um aristocrata e militar francês. Participou na Guerra da Independência dos Estados Unidos, no posto de general, e foi líder da Guarda Nacional Francesa (Garde nationale ) durante a Revolução
Francesa.
Durante a Revolução Americana, Lafayette serviu como
major-general no Exército
Continental, comandado por George Washington. Ferido naBatalha
de Brandywine, ainda assim conseguiu organizar uma retirada com
sucesso. Serviu com distinção na Batalha de Rhode Island. A meio da guerra regressou a França para negociar um
aumento do apoio francês. No seu regresso,
bloqueou o avanço de tropas lideradas por Charles
Cornwallis no cerco
de Yorktown, enquanto os exércitos de Washington, e aqueles
enviados pelo rei Luís
XVI, sob o comando do general de Rochambeau, almirante de Grasse, e almirante de Latouche Tréville, se prepararam para a batalha contra os britânicos.
Em França, no ano de 1788, Lafayette foi chamado para a Assembleia dos Notáveis para tentar ajudar a resolver o problema da crise fiscal.
Lafayette propôs uma reunião da Assembleia dos Estados Gerais, onde os
representantes dos três níveis da sociedade francesa -clero, nobreza e povo — se encontraram. Foi vice-presidente da comissão
organizadora da reunião e apresentou um esboço da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Lafayette foi nomeado para comandante-em-chefe da Garde nationale em resposta à violência. Durante a
Revolução francesa, Lafayette tentou manter a ordem ao ponto de dar instruções
à Garde nationale para disparar sobre os manifestantes
no Champ de Mars, onde terão
morrido cerca de 50 pessoas, em Julho de 1791; por esta sua acção, acabou por
ser perseguido pelos jacobinos. Em Agosto de 1792, à medida que as facções radicais da
Revolução viam o seu poder aumentado, Lafayette tentou fugir para os Estados Unidos através da República Holandesa. Foi capturado pelos austríacos e passou mais de cinco anos na prisão.
Lafayette
regressou a França depois de Napoleão o
tirar da prisão em 1797. Recusou participar no governo de Napoleão, mas foi
eleito para a Câmara dos
Deputados do governo dos Cem Dias, durante a Carta de 1815. Com a Restauração francesa, Lafayette tornou-se
um membro liberal da Câmara dos
Deputados em 1815, um
cargo que manteve até à sua morte. Em 1824, o Presidente James Monroe convidou Lafayette para os Estados
Unidos como "convidado da nação"; durante a viagem, visitou os 24
estados da união na época. Em honra do seu contributo para a Revolução
Americana, muitas cidades e monumentos dos Estados Unidos têm o seu nome.
Durante a Revolução de Julho de 1830 em França, Lafayette recusou
uma oferta para se tornar ditador; em vez disso, apoiou Luís Filipe como monarca constitucional. Lafayette morreu a
20 de Maio de 1834, e encontra-se sepultado no Cemitério de Picpus, em
Paris, debaixo de terra trazida da sepultura de George Washington, de Mount Vernon.
Tornou-se cidadão norte-americano em vida, e recebeu cidadania honorária dos Estados Unidos em 2002. Pelas suas ações e desempenho tanto para a França como para os Estados Unidos, ficou conhecido como "O Herói dos Dois Mundos".
Tornou-se cidadão norte-americano em vida, e recebeu cidadania honorária dos Estados Unidos em 2002. Pelas suas ações e desempenho tanto para a França como para os Estados Unidos, ficou conhecido como "O Herói dos Dois Mundos".
(Leandro Gallo)
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Jean-Paul Marat
Anteriormente fiz uma postagem sobre as obras mais representavam
a Revolução Francesa, e uma delas era A morte de Marat, agora vamos adquirir
mais conhecimento sobre Marat o homem pintado no quadro.
Filho do italiano Giovani Marra, Jean-Paul Marat estudou
medicina em Paris e Bordéus, ao terminar o curso na Inglaterra e doutorando-se
em 1775, ano em que publicou o "Ensaio Filosófico sobre o Homem".
Neste ensaio, atacou as idéias de Claude-Adrien Helvetius (1715-1771) contrárias à necessidade do conhecimento científico para quem fosse filósofo.
De volta à França, foi nomeado médico da guarda pessoal do conde d'Artois, irmão mais novo do rei Luís 16.
Em 1780 lançou seu Plan de Législation Criminelle (Plano de Legislação Criminal), que foi considerado subversivo pelo governo. Um ano depois teve seu ingresso vetado na Academia de Ciências, por Lavoisier. Esses dois fatos deram início a seu desencanto com a aristocracia que governava a França.
Neste ensaio, atacou as idéias de Claude-Adrien Helvetius (1715-1771) contrárias à necessidade do conhecimento científico para quem fosse filósofo.
De volta à França, foi nomeado médico da guarda pessoal do conde d'Artois, irmão mais novo do rei Luís 16.
Em 1780 lançou seu Plan de Législation Criminelle (Plano de Legislação Criminal), que foi considerado subversivo pelo governo. Um ano depois teve seu ingresso vetado na Academia de Ciências, por Lavoisier. Esses dois fatos deram início a seu desencanto com a aristocracia que governava a França.
Em 1783, abandonou a profissão para se dedicar à carreira de
cientista - já havia publicado artigos sobre experiências com fogo, luz e
eletricidade.
No ano da eclosão da Revolução Francesa, 1789, fundou o jornal L'Ami du Peuple (O Amigo do Povo), em que se revelava defensor das causas populares. Condenado várias vezes, era visto como o porta-voz do partido jacobino, a ala mais radical da revolução. Considerado fora-da-lei, refugiou-se na Inglaterra em 1790 e no verão de 1791, retornando então a Paris.
Quando os sans-cullote (massas populares), orientados pelos jacobinos, proclamaram a República e instituíram a Comuna de Paris como órgão executivo do governo, Marat foi eleito um de seus dirigentes. Seus adversários políticos, os girondinos, o acusavam de querer estabelecer uma ditadura com Robespierre e Danton.
No ano seguinte, Charlotte Corday, militante girondina, entrou em sua casa e o assassinou na banheira, a punhaladas. Nos últimos dias, Marat passava várias horas na banheira, que aliviava suas dores provenientes de uma doença inflamatória.
No ano da eclosão da Revolução Francesa, 1789, fundou o jornal L'Ami du Peuple (O Amigo do Povo), em que se revelava defensor das causas populares. Condenado várias vezes, era visto como o porta-voz do partido jacobino, a ala mais radical da revolução. Considerado fora-da-lei, refugiou-se na Inglaterra em 1790 e no verão de 1791, retornando então a Paris.
Quando os sans-cullote (massas populares), orientados pelos jacobinos, proclamaram a República e instituíram a Comuna de Paris como órgão executivo do governo, Marat foi eleito um de seus dirigentes. Seus adversários políticos, os girondinos, o acusavam de querer estabelecer uma ditadura com Robespierre e Danton.
No ano seguinte, Charlotte Corday, militante girondina, entrou em sua casa e o assassinou na banheira, a punhaladas. Nos últimos dias, Marat passava várias horas na banheira, que aliviava suas dores provenientes de uma doença inflamatória.
Kennedy Anderson R. Gomes
domingo, 9 de junho de 2013
Biografia de Robespierre
Robespierre
Corria o ano de 1758 na cidade de Arras, no interior da França, quando nasceu Robespierre. Sua família fazia parte da pequena burguesia e nem imaginava que aquela criança seria chamada de “o incorruptível” e se transformaria num dos principais personagens da revolução que mudou seu país.Naquela época a França estava mergulhada no Absolutismo e o rei governava com poder absoluto, apoiado pela nobreza e pelo clero que gozavam de privilégios. Cresce porém no fim do século o descontentamento dos camponeses e da burguesia, começam os protestos pelo fim dos privilégios e um clima de revolta se estabelece. Incapaz de encontrar solução para o estado de calamidade econômica e social, Luiz XVI convoca os Estados Gerais para resolver a falência das finanças. Ele não sabia ainda que seu fim estava perto.Mas voltemos a Robespierre. Tendo perdido a mãe muito cedo e depois abandonado pelo pai, nosso personagem concentra-se nos estudos e logo o veremos em Paris, cursando Direito graças a uma bolsa de estudos. Já como jovem advogado, retorna para Arras, onde ganha fama ao defender os pobres contra as arbitrariedades da justiça e por sua austeridade e dedicação passa a ser chamado de “o incorruptível”.Bom orador, é eleito deputado em 1789 para representar sua cidade na Assembleia dos Estados Gerais às vésperas da revolução. Na Assembleia torna-se líder do partido jacobino, facção política radical e representante dos interesses da pequena burguesia. A essa altura, a revolução já está instalada, com o povo tomando o poder e abalando a estrutura estabelecida. Cabeças começam a rolar.No auge da revolução, os jacobinos, liderados por Robespierre, implantam um regime de terror. Membros da nobreza e do clero são mortos e até os Girondinos, facção moderada dos revolucionários, são acusados de não defender a revolução. Por consequência vários de seus simpatizantes são guilhotinados.Robespierre passa a fazer parte do Comitê da Salvação Pública e personifica a revolução em sua faceta mais feroz na busca dos ideais de igualdade e liberdade. A ideia era que os inimigos do povo tinham que ser eliminados a qualquer custo. Mas acabou vítima de seu próprio veneno.Em julho de 1794, um golpe engendrado pelos Girondinos para reconquistar o poder acaba com o Comitê e Robespierre e seus companheiros são presos e decapitados. Iniciava-se uma nova fase na revolução e muitas transformações começariam a ocorrer com repercussão pelo mundo afora.Mas os atos desse personagem controvertido entraram para a história. Ora como o defensor dos oprimidos e advogado intransigente dos ideais democráticos, ora como um dos primeiros ditadores sanguinários da era moderna. A verdade é que até hoje as opiniões se dividem.
6/5/1758, Arrás, França
28/7/1794, Paris, França
(postado por gabriel vaccaro)
Assinar:
Postagens (Atom)