sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Voluntários da Pátria




- Em 7 de janeiro de 1865, são criados os corpos de Voluntários da Pátria, que pretendiam incentivar o alistamento de civis por ideais patrióticos. No começo até que dá certo, mas logo a empolgação passa, e o trabalho de alistamento se torna cada dia mais complicado.

- Os “voluntários” começam então a ser recrutados na marra. Cada qual dava seu jeito para escapar da guerra. Uns doavam dinheiro e empregados, outros tramavam para que inimigos políticos fossem no seu lugar. Havia até quem oferecesse familiares: sobrinhos, irmãos, filhos…

- A prática mais comum, no entanto, era a aquisição de escravos para substituir o convocado. Até o governo passou a comprar negros para as batalhas. “Forças e mais forças a Caxias. Apresse a medida de compra de escravos e todos os que possam aumentar o nosso Exército”, escreveu dom Pedro II ao ministro da Guerra.

- Estima-se que mais de 20 mil escravos tenham lutado na guerra. O número representa cerca de 16% dos soldados brasileiros. Como é de se imaginar, eram tratados como inferiores pelos companheiros. Muitos trabalhavam como criados dos soldados brancos.

(Douglas Peixinho)

Ações imperialistas na África e na Ásia

- África
Na metade do século XIX a presença colonial européia na África estava limitada aos colonos holandeses e britânicos na África do Sul e aos militares britânicos e franceses na África do Norte.
A descoberta de diamantes na África do Sul e abertura do Canal de Suez, ambos em 1869, despertaram a atenção da Europa sobre a importância econômica e estratégica do continente. Os países europeus rapidamente começaram a disputar os territórios.
Em algumas áreas os europeus usaram forças militares para conquistar os territórios, em outras, os líderes africanos e os europeus entraram em entendimento à respeito do controle em conjunto sobre os territórios. Esses acordos foram decisivos para que os europeus pudessem manter tudo sob controle.
Grã Bretanha, França, Portugal e Bélgica controlavam a maior parte do território africano, a Alemanha também possuía lá, muitas terras mas, as perdeu depois da I Guerra Mundial.
Os estilos variavam mas, os poderosos colonizadores fizeram poucos esforços para desenvolver suas colônias. Elas eram apenas locais de onde tiravam matérias-primas e para onde vendiam os produtos manufaturados.
Talvez o pior legado do Colonialismo tenha sido a divisão da África em mais de 50 Estados cujas fronteiras foram demarcadas sem dar a menor importância aonde as pessoas viviam e como organizavam sua própria divisão política.
As fronteiras atuais, em geral, dividem uma única comunidade étnica em duas ou mais nações. Por exemplo: embora a maioria dos Somalis vivam na Somália, eles constituem uma significativa minoria no Kênia e na Etiópia e muitos deles gostariam de ser cidadãos da Somália.
Outro legado ruim do Colonialismo foi o seu efeito na vida econômica dos povos africanos. O sistema colonial destruiu o padrão econômico que lá existia. O colonialismo também ligou a África economicamente às grandes potências e os benefícios desse sistema sempre vão para os países poderosos e nunca de volta para África.
A história da exploração econômica teve um papel importante na forma como certos governos africanos independentes, se preocuparam em desenvolver suas próprias economias. Alguns países como a Costa do Marfim, criaram uma base econômica orientada para a exportação dentro das regras coloniais. Outros, como a Tânzania, procuraram redirecionar sua economia para a produção de grãos e de bens necessários para o seu povo.
O terceiro mal causado pelo colonialismo foi a introdução das idéias européias de superioridade racial e cultural, dando pouco ou nenhum valor às manifestações culturais dos povos africanos. Aos poucos os africanos estão recuperando o orgulho por sua cor, raça e cultura.
Ásia
O período da conquista européia na Ásia começa por volta de 1500 e continua até a metade do século 20 . Alguns historiadores acreditam que esse período ainda não terminou.
O interesse europeu pela Ásia começou com a curiosidade e se tornou o desejo de explorar as riquezas deste continente. Para isso, os europeus tiveram que conquistar e colonizar essas terras, isso aconteceu nos séculos 19 e 20. Na época da I Guerra Mundial, a maior parte da Ásia estava sob controle europeu.
Três ou quatro séculos de contato e controle europeu trouxeram boas e más conseqüências para Ásia. As contribuições européias foram, novas idéias e técnicas para agricultura, indústria e comércio, saúde e educação e administração política.
Poucas culturas asiáticas estavam aptas para se adaptar a essas novas regras e idéias, mas aquelas que, como o Japão, conseguiram, tiraram muito proveito após sua independência.
Dentre os problemas do Colonialismo, a exploração das riquezas, que os europeus levavam para as metrópoles, a divisão da Ásia sem levar em conta suas culturas, povos e regiões físicas. Houve também os problemas políticos e sociais causados pelas minorias estrangeiras, como a cultura francesa na Indochina, que se chocava com a cultura existente nesse país.
Até hoje existem problemas desse tipo nas nações asiáticas.
Leandro Gallo

A Africa antes dos europeus

África e Africanidades

Antes da chegada dos europeus, os povos do continente africano estavam organizados em clãs e reinos.
Havia grande diversidade entre eles em aspectos físicos, características culturais, integrantes, etc.

África saariana
Estende do Egito ao Marrocos.
Grande influencia dos povos fenícios, gregos, romanos e árabes
Os líbios foram os principais responsáveis pelo desenvolvimento do norte da África com exceção dos Egípcios.
A diversidade desses povos ia desde a formação de tribos caçadoras-coletoras; outras a margem de rios com agricultura e organização em reinos
Por volta do século IX, os muçulmanos quebraram o isolamento da Europa e Oriente, atravessando o Saara buscando riquezas e conversão ao islamismo.
A semelhança com os povos já instalados permitiu o surgimento de uma civilização islâmica, que foi se ampliando com o contato com os povos subsaarianos.

África subsaariana

A África é provavelmente a região do mundo onde a situação linguística é a mais diversificada e a menos conhecida.
Sua diversidade ética, cultural, econômica e política nos permite, a fim de estudos dividi-la em regiões.
África ocidental: formada pelos povos de origem haussa e ioruba.
África central e meridional: formada basicamente pelos grupos de agricultores e pastores de origem Banto
África etíope: povos de religião cristã, intitulavam-se descendentes do rei Salomão, possuíam um grande comercio com árabes e bizantinos.
África da costa oriental: formada por bantos e povos vindos da indonésia, foram profundamente influenciados pelo islamismo, da mistura cultural surgiu uma nova denominada suaíli. Esses povos expandiram seus domínios conquistando inclusive as ilhas como Madagáscar

Alguns Filmes para aprender história


Não é só por apostilas, cadernos, livros e aulas no cursinho que se pode basear a preparação para a prova de História no vestibular. Uma arma para conseguir um bom desempenho na disciplina pode estar na esquina da sua casa, em uma locadora de Dvds. Na hora de escolher o filme, é indispensável  a leitura da sinopse da obra, na contracapa do DVD, para ver se a história é mesmo baseada em fatos e situações reais ou trata-se apenas de uma ficção. Outra possibilidade é conferir a seção de documentários na locadora, que também pode oferecer bons vídeos para a fase de estudos.
- 1492 – A conquista do paraíso (Ridley Scott, 1992) Trata da expansão marítima europeia.
- A missão (Roland Joffé, 1986)
Mostra a presença dos jesuítas no continente americano e o conflito entre Portugal e Espanha.
- Tempos modernos (Charles Chaplin, 1936)
Retrata a vida nos Estados Unidos nos anos 1930, após a crise de 1929.
- Adeus, Lênin (Wolfgang Becker, 2003)
Aborda o fim do socialismo na Alemanha Oriental.
- Cabra cega (Toni Venturi, 2005)
Fala sobre a ditadura militar no Brasil.
- Círculo de fogo (Jean-Jacques Annaud, 2001)
Fala da Batalha de Stalingrado, na II Guerra Mundial.
- A queda (Oliver Hirschbiegel, 2004)
Relata o final da II Guerra Mundial.