quinta-feira, 23 de maio de 2013

Causas da Revolução Francesa:


- Grande influência dos ideais iluministas, que defendia o fim do absolutismo, sobre os intelectuais e integrantes da alta burguesia;

- O descontentamento do Terceiro Estado (burguesia, trabalhadores urbanos, camponeses), que era a grande maioria da sociedade, com os privilégios que só a nobreza e com clero tinham;

- Os integrantes do Terceiro Estado deviam pagar altos impostos, enquanto clero e nobreza eram isentos. Este fato gerou grande revolta na população;

- A maioria das terras pertencentes do território francês estava nas mãos da nobreza, fato que também gerava muita revolta;

- As pessoas que se opunham ao absolutismo na França eram presas na Bastilha (prisão política da monarquia) ou enviadas para a guilhotina;

- Condições de vida desagradáveis enfrentadas pelos trabalhos urbanos (carga de trabalho elevada e salário baixo) e camponeses (viviam em situação de miséria);

- Desigualdade social já que a burguesia tinha gastos elevados com luxo, enquanto grande parte da população vivia em péssimas condições de vida;

- Grande vontade da alta burguesia comercial em ter participação na política da França. A burguesia queria também uma maior liberdade econômica, com pouca intervenção do governo;

- Grande influência dos ideais iluministas, que defendia o fim do absolutismo, sobre os intelectuais e integrantes da alta burguesia.

Bom não é só lendo que aprendemos história, outra maneira é assistir filmes sobre ela:

DANTON - O PROCESSO DA REVOLUÇÃO
   Ano: 1982
   Direção: Andrzej Wajda
   Gênero: Drama

CASANOVA E A REVOLUÇÃO
   Ano: 1982
   Direção: Ettore Scola
   Gênero: Drama

 MARIA ANTONIETA
   Ano: 2006
   Direção: Sofia Coppola
   Gênero: Drama

NAPOLEÃO
   Ano: 1927
   Direção: Abel Gance
   Gênero: Drama / Biografia

 A REVOLUÇÃO FRANCESA
   Ano: 2005
   Direção: Doug Shultz
   Gênero: Documentário


A MARSELHESA
   Ano: 1938
   Direção: Jean Renoir
   Gênero: Drama


Kennedy.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Carlos II



Carlos II de Inglaterra

Carlos II de Inglaterra foi chefe da casa de Stuart e rei da Inglaterra, Escócia e da Irlanda entre 30 de Janeiro ou 29 de Maio de 1660 até sua morte. O pai de Carlos II, Carlos I, tinha sido executado em1649 e substituído por uma ditadura militar de Oliver Cromwell, que se auto-nomeou "Lord Protector".

Carlos II subiu ao trono após a restauração da monarquia em Inglaterra e Escócia, pouco depois da morte de Oliver Cromwell. Foi casado com a princesa Catarina de Bragança, filha de João IV de Portugal, que lhe levou como dote a posse de Tanger e em homenagem à qual foi denominado o que hoje é o bairro nova-iorquino de Queens. Apesar de ter tido inúmeros filhos ilegítimos (ele reconheceu os direitos de 14 deles), o casamento não resultou em herdeiros e foi sucedido pelo irmão, Jaime Duque de York. Ao converter-se oficialmente ao catolicismo no seu leito de morte, Carlos II foi o primeiro católico romano a reinar a Inglaterra desde a morte de Maria I em 1558.

Em 1672, Carlos II assinou a Declaração de Indulgência, na qual manifestava sua intenção de suspender todas as leis que penalizavam os católicos e a outros dissidentes religiosos. No mesmo ano, ele apoiou abertamente a França católica (a epóca governada por seu primo Luís XIV) e iniciou a Terceira Guerra Anglo-Holandesa.

O Parlamento (contrário a conceder tolerância religiosa aos católicos) opôs-se à Declaração de Indulgência e negou-se a financiar a Guerra Anglo-Holandesa, obrigando Carlos a firmar a paz em 1674.

Em 1678, Titus Oates, um antigo clérigo anglicano, denunciou falsamente uma "conspiração papal" para assassinar o rei e substituí-lo pelo Duque de York. A histeria anticatólica estendeu-se pela população com vários supostos conspiradores, e numerosos inocentes foram executados. Carlos II ordenou a seu Primeiro Ministro, Thomas Osborne, o Conde de Danby, que investigasse o caso. Posteriormente, ainda em 1678, o Conde Danby foi submetido a uma moção de censura pela Câmara dos Comuns sob a acusação de alta traição. A fim de salvar o Conde Danby do julgamento, Carlos decidiu dissolver o Parlamento em janeiro de 1679. O novo Parlamento, constituído em março de 1679, resultou ser francamente hostil ao rei. Danby foi forçado a se demitir, mas recebeu o perdão real.

Carlos morreu repentinamente vítima de uremia em 6 de fevereiro de 1685. Antes de morrer converteu-se ao catolicismo e recebeu aunção dos enfermos. Ele foi sucedido pelo irmão, o Duque de York. Ele foi sepultado na Abadia de Westminster.


(Leandro Gallo)

Jaime II






                                               










Rei da Inglaterra


Jaime II da Inglaterra, também conhecido como James II, foi chefe da casa de Stuart e rei da Inglaterra, tendo sucedido a seu irmão, o Rei Carlos II. Foi o último dos quarenta e cinco reis católicos da Inglaterra.
Durante a Guerra Civil Inglesa, Jaime foi capturado em Oxford, com apenas dez anos de idade, mas escapou para a Holanda e para a França. Enquanto esteve em exílio, ele serviu nas armadas espanholas e francesas. Foi designado alto comandante da Inglaterra com a restauração de seu irmão Charles II ao trono em 1660. Contudo, sua conversão ao catolicismo, provocou uma oposição dos protestantes contra ele, que era herdeiro ao trono inglês. Em 1679, deflagra-se a crise da exclusão, movida pelos protestantes mais radicais, que desejam excluí-lo da linha sucessória. É nesse conflito que surgem os primeiros partidos ingleses, os whigs, que o querem excluir, e os tories, que querem ver respeitada a sucessão rigorosamente.
Em 1685, Jaime II sucedeu ao irmão. Embora bem aceito por um país que poucas décadas antes vivera uma guerra civil irritou enormemente os súditos com medidas, quase ilegais, de tolerância e encorajamento aos católicos. Acabou deposto com a Revolução Gloriosa, provocada pela crescente e forte oposição, e substituído por sua filha Protestante, Maria II, e pelo genro Guilherme de Orange, que governou de fato. Jaime foi até à Irlanda e tentou inutilmente recapturar o trono. Perante essa situação fugiu para França, onde lhe foi concedido um palácio, o Château de Saint-Germain-en-Laye, onde passou seus últimos anos de vida.

Observação: Na Revolução Puritana Jaime I e Carlos I abusavam do  poder da monarquia absolutista,pois não convocavam mais o Parlamento. Jaime e Carlos I eram chefes da igreja anglicana.
Na revolução gloriosa orientada pelo Parlamento Jaime e Carlos II restauraram a monarquia.
Assinatura de Jaime II:
(Douglas Peixinho)