sábado, 27 de julho de 2013

Avanços da Revolução Industrial



O século XVIII foi marcado pelo grande salto tecnológico nos transportes e máquinas. As máquinas a vapor, principalmente os gigantes teares, revolucionou o modo de produzir. Se por um lado a máquina substituiu o homem, gerando milhares de desempregados, por outro baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de produção.

Na área de transportes, podemos destacar a invenção das locomotivas a vapor (maria fumaça) e os trens a vapor. Com estes meios de transportes, foi possível transportar mais mercadorias e pessoas, num tempo mais curto e com custos mais baixos.

As fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho. As condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Não havia direitos trabalhistas como, por exemplo, férias, décimo terceiro salário, auxílio doença, descanso semanal remunerado ou qualquer outro benefício. Quando desempregados, ficavam sem nenhum tipo de auxílio e passavam por situações de precariedade

Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores condições de trabalho. Os empregados das fábricas formaram as trade unions (espécie de sindicatos) com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados. Houve também movimentos mais violentos como, por exemplo, o ludismo. Também conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com relação a vida dos empregados. O cartismo foi mais brando na forma de atuação, pois optou pela via política, conquistando diversos direitos políticos para os trabalhadores.

A Revolução tornou os métodos de produção mais eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram substituindo, aos poucos, a mão-de-obra humana. A poluição ambiental, o aumento da poluição sonora, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades também foram conseqüências nocivas para a sociedade. 
Até os dias de hoje, o desemprego é um dos grandes problemas nos países em desenvolvimento. Gerar empregos tem se tornado um dos maiores desafios de governos no mundo todo. Os empregos repetitivos e pouco qualificados foram substituídos por máquinas e robôs. As empresas procuram profissionais bem qualificados para ocuparem empregos que exigem cada vez mais criatividade e múltiplas capacidades. Mesmo nos países desenvolvidos tem faltado empregos para a população.

(Leandro Gallo)

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Ecologia: a Revolução Industrial, Meio Ambiente e o Brasil.

A partir da revolução industrial, a poluição passou a constituir um problema para a humanidade. É lógico que já existiam exemplos de poluição anteriormente, em alguns casos até famosos (no Império Romano, por exemplo). Mas o grau de poluição aumentou muito com a industrialização e urbanização, e a sua escala deixou de ser local para se tornar planetária.
Isso não apenas porque a indústria é a principal responsável pelo lançamento de poluentes no meio ambiente, mas também porque a Revolução Industrial representou a consolidação e a globalização do capitalismo, sistema sócio-econômico dominante hoje no espaço mundial. E o capitalismo, que tem na indústria a sua atividade econômica de vanguarda, acarreta urbanização, com grandes concentrações humanas em algumas cidades. A própria aglomeração urbana já é por si só uma fonte de poluição, pois implica numerosos problemas ambientais, como o acúmulo de lixo, o enorme volume de esgotos, os congestionamentos de tráfego etc.
Mas o importante é que o capitalismo é um sistema econômico voltado para a produção e acumulação constante de riquezas. E tais riquezas nada mais são do que mercadorias, isto é, bens e serviços produzidos – geralmente em grande escala – para a troca, para o comércio. Praticamente tudo que existe, e tudo o que é produzido, passa a ser mercadoria com o desenvolvimento do capitalismo.
A partir da Revolução Industrial, com o desenvolvimento do capitalismo, a natureza vai pouco a pouco deixando de existir para dar lugar a um meio ambiente transformado, modificado, produzido pela sociedade moderna. O homem deixa de viver em harmonia com a natureza e passa a dominá-la, dando origem ao que se chama de segunda natureza: a natureza modificada ou produzida pelo homem – como meio urbano, por exemplo, com seus rios canalizados, solos cobertos por asfalto, vegetação nativa completamente devastada, assim como a fauna original da área, que é muito diferente da primeira natureza, a paisagem natural sem intervenção humana.
Contudo, esse domínio da tecnologia moderna sobre o meio natural traz conseqüências negativas para a qualidade da vida humana em seu ambiente. O homem, afinal, também é parte da natureza, depende dela para viver, e acaba sendo prejudicado por muitas dessas transformações, que degradam sua qualidade de vida.
Como vimos a pouco tempo atras o Brasil enlouqueceu ( de forma positiva), manifestações nas capitais e no interior,mobilizações nas redes-sociais, pessoas lutando pelo seus direito , os exigindo e por que ?, não pelo que começou , no caso movimento passe livre, mas sim pela luta por um governo justo, que atenda a necessidade de todos os brasileiros, temos que confrontar os políticos que nos roubam constantemente, e ir contra o sistema atual, a situação atual do Brasil é ir contra o capitalismo, que a partir da Revolução Industrial vem desgastando a qualidade de vida do homem em seu ambiente, desta vez quem estava sobre ataque era esse sistema,  o capitalismo gerou desmatamento, poluição, estinçao de algumas espécies durante os últimos anos, mas dessa vez quem causou dano foi a população a este sistema, ao perceber o poder que tinham em mãos continuaram com a luta e isso não pode parar a muita coisa que tem que mudar no brasil.
Kennedy Anderson

Revolução Industrial no Brasil - Resumo




Revolução Industrial: uma nova etapa na relação do homem com o mundo.
Revolu%C3%A7%C3%A3o Industrial no Brasil 3 Revolução Industrial no Brasil   Resumo
Revolu%C3%A7%C3%A3o Industrial no Brasil 2 Revolução Industrial no Brasil   Resumo

"A Revolução Industrial no Brasil inclui-se a economia cafeeira Dentre as contribuições da economia cafeeira para a industrialização, podemos citar: acumulação de capital necessário para o processo; criação de infra-estrutura; formação de mercado de consumo; mão de obra utilizada, especialmente os migrantes europeus não portugueses, como os italianos.
Com a mudança da economia brasileira e a subida de Getúlio Vargas surge o pensamento urbano industrial, e o processo de industrialização é impulsionado."

No período em que Getúlio Vargas governou a ação fortemente centralizadora e intervencionista foi apoiada em um novo pacto social e político, envolvendo a burocracia oficial, o empresariado e os sindicatos operários, apresentados como representantes dos interesses nacionais. Sua atuação econômica teria como foco o desenvolvimento industrial, a busca da auto-suficiência em setores básicos. Em resumo, as palavras de ordem na era Vargas seriam nacionalismo e industrialização.


(Douglas Peixinho)