sábado, 14 de setembro de 2013

Ideologias Nazistas


A essência do fascismo e do nazismo está no totalitarismo, especificamente na noção de controle totalitário, ou seja, na ideia de que o Estado, e em última instância o chefe-de-Estado (no caso da Alemanha o Führer), deveria controlar tudo e todos. Para isso a homogeneização da sociedade é fundamental. As formas de controle social em regimes totalitários geralmente envolvem o uso e exacerbação do medo a um grau extremo. Todos passam a vigiar a todos e todos se sentem vigiados e intimidados. Cada indivíduo passa a ser "os olhos e ouvidos" do Führer no processo de construção de uma sociedade totalitária. Neste processo de homogeneização totalitária, os inúmeros festivais, atividades cívicas, com mobilização das massas nas ruas foram determinantes.
Para controlar tudo e todos, o nazismo instigava e exacerbava ao extremo o nacionalista, geralmente associado às rivalidades com outros países suposta ou realmente ameaçadores. A ideia de um inimigo externo extremamente poderoso é funcional unir a sociedade contra o "inimigo comum". O medo de um inimigo externo é funcional para aglutinar socialmente povos que até pouco tempo não se identificavam enquanto uma só nação, como foram os casos de países unificados apenas no século XIX (Alemanha e Itália). Como Freud havia demonstrado, a necessidade da criação artificial da identidade em grupos sociais pode levar à homogeneização forçada destes, e a existência de membros diferentes no grupo é desestabilizadora, o que leva o grupo a tentar eliminá-lo. Tão relevante é esta explicação para entender o fenômeno do fascismo e do nazismo, que as obras de Freud estiveram entre as primeiras a serem queimadas nas famosas queimas de livros organizadas pelo Partido Nazista em 1933 e 1934.Entretanto, era necessário algo mais, além do medo de um inimigo externo, para conseguir atingir o ultra-nacionalismo e o totalitarismo. Era funcional criar inimigos internos, sorrateiros, subterrâneos, conspiratórios. No fascismo, o papel de 'inimigo sorrateiro' é destinado ao comunismo e aos comunistas como um todo. Já o nazismo acrescenta ao rol de inimigos - em que já estava incluído o comunismo - algumas minorias étnico-religiosas: os judeus, em um primeiro momento, e depois os ciganos e os povos eslavos (já durante a Segunda Guerra Mundial). A partir disto é que se torna central o segundo pilar do nazismo - a ideologia da superioridade racial ariana.

Leandro Gallo

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Lei de Terras no Brasil

A Lei de Terras instaurou uma política agrária excludente que ainda prejudica o país

Lei de Terras, como ficou conhecida a lei nº 601 de 18 de setembro de 1850, foi a primeira iniciativa no sentido de organizar a propriedade privada no Brasil. Até então, não havia nenhum documento que regulamentasse a posse de terras e com as modificações sociais e econômicas pelas quais passava o país, o governo se viu pressionado a organizar esta questão.
A Lei de Terras foi aprovada no mesmo ano da lei Eusébio de Queirós, que previa o fim do tráfico negreiro e sinalizava a abolição da escravatura no Brasil. Grandes fazendeiros e políticos latifundiários se anteciparam a fim de impedir que negros pudessem também se tornar donos de terras.
Chegavam ao país os primeiros trabalhadores imigrantes. Era a transição da mão de obra escrava para assalariada. Senão houvesse uma regulamentação e uma fiscalização do governo, de empregados, estes estrangeiros se tornariam proprietários, fazendo concorrência aos grandes latifúndios.
Ficou estabelecido, a partir desta data, que só poderiam adquirir terras por compra e venda ou por doação do Estado. Não seria mais permitido obter terras por meio de posse, a chamada usucapião. Aqueles que já ocupavam algum lote receberam o título de proprietário. A única exigência era residir e produzir nesta localidade.
Promulgada por D. Pedro II, esta Lei contribuiu para preservar a péssima estrutura fundiária no país e privilegiar velhos fazendeiros. As maiores e melhores terras ficaram concentradas nas mãos dos antigos proprietários e passaram às outras gerações como herança de família.

(Douglas Peixinho)

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Revolução industrial e seus avanços tecnológicos

Dentro os avanços tecnológicos que a revolução industrial nos trouxe, estão entre os principais :

1698 – O motor a vapor, inventado por Thomas Newcomen;
1708 – A máquina de semear puxada a cavalo, inventada por Jethro Tull;
1733 – Lançadeira volante para tear, inventada por John Kay;
1779 – A primeira ponte em ferro fundido, construída por John Wilkinson e Abraham Darby;
1780 – O tear a vapor, inventado por Edmund Cartwright;
1800 – A bateria elétrica, inventada por Alessandro Volta;
1807 – Iluminação de rua a gás;
1825 – Locomotiva a vapor, inventada por George Stephenson, que inaugurou nesse mesmo ano a primeira ferrovia do mundo, ligando as cidades britânicas de Darlington e Stockton-on-Tess;
1844 – Inauguração da primeira linha de telégrafo, ligando as cidades americanas de Washington a Baltimore;
1865 – Primeiro cabo telégrafo submarino;
1876 – O telefone, inventado por Alexander Graham Bell;
1877 – O fonógrafo, inventado por Thomas Alva Edison, que também inventaria o cinetógrafo e seria um dos pais na invenção do Cinema (1896);
1879 – Inauguração da iluminação elétrica, em Mento Park, New Jersey (EUA);
1895 – A radiotelegrafia, inventada por Guglielmo Marconi.


Podemos perceber com isso que a revolução industrial gerou mudanças que são usadas por nós ate hoje.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

A diferença entre Neocolonialismo e Colonialismo.




Neocolonialismo: Principais agentes foram a França, Inglaterra e Alemanha, que, no contexto da Revolução Industrial, irão explorar o continente africano procurando minérios, mercado consumidor para o excedente da produção, e viam também no continente uma válvula de escape para a parcela dos trabalhadores desempregados.

Colonialismo: Teve como principais agentes Espanha e Portugal, que iriam explorar o continente americano em busca de metais preciosos, matérias primas e produtos de gênero tropical.

 

 (Kennedy Gomes)