sábado, 2 de novembro de 2013

Muro de Berlim


Quando a Segunda Guerra Mundial terminou, a capital alemã, Berlim, foi dividida em quatro áreas. Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e União Soviética passaram a comandar e administrar cada uma destas regiões.
No ano de 1949, os países capitalistas (Estados Unidos, França e Grã-Bretanha) fizeram um acordo para integrar suas áreas à República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental). O setor soviético, Berlim Oriental, passou a ser integrado a República Democrática da Alemanha (Alemanha Oriental), seguindo o sistema socialista, pró-soviético.
Até o ano de 1961, os cidadãos berlinenses podiam passar livremente de um lado para o outro da cidade. Porém, em agosto de 1961, com o acirramento da Guerra Fria e com a grande migração de berlinenses do lado oriental para o ocidental, o governo da Alemanha Oriental resolveu construir um muro dividindo os dois setores. Decretou também leis proibindo a passagem das pessoas para o setor ocidental da cidade.
O muro, que começou a ser construído em 13 de agosto de 1961, não respeitou casas, prédios ou ruas. Policiais e soldados da Alemanha Oriental impediam e até mesmo matavam quem tentasse ultrapassar o muro. Muitas famílias foram separadas da noite para o dia. O muro chegou a ser reforçado por quatro vezes. Possuía cercas elétricas e valas para dificultar a passagem. Havia cerca de 300 torres de vigilância com soldados preparados para atirar. 
Em 9 de novembro de 1989, com a crise do sistema socialista no leste da Europa e o fim deste sistema na Alemanha Oriental, ocorreu a queda do muro. Cidadãos da Alemanha foram para as ruas comemorar o momento histórico e ajudaram a derrubar o muro. O ato simbólico representou também o fim da Guerra Fria e o primeiro passo no processo de reintegração da Alemanha. 
   Leandro Gallo

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Guerra da Cisplatina

Introdução

A Guerra da Cisplatina foi um conflito armado entre Brasil (Império do Brasil) e Províncias Unidas do Rio da Prata (antigas províncias do Vice-reinado espanhol do Rio da Prata), ocorrida entre 1825 e 1828. 

Contexto Histórico

A região era motivo de disputas entre Portugal e Espanha desde o final do século XVII. Até 1816 a região foi território espanhol. Porém, em 1816, ela foi invadida e anexada a coroa portuguesa. Em 1821, D. João VI anexou a região ao Reino Unido de Portugal e Alvarges, denominando-a de Província Cisplatina. Porém, como a anexação não foi aceita pela população de maioria espanhola da região, teve início um movimento de independência.

Causas
- Oposição dos habitantes, principalmente da elite de origem espanhola da Cisplatina com relação à anexação do território à Cisplatina;

- Não reconhecimento da Independência do Brasil;

A Guerra

No ano de 1825, com apoio da Argentina, o general Juan Antonio Lavalleja deu início ao movimento pela emancipação da Cisplatina. Líderes militares da Cisplatina declararam a independência da região do controle brasileiro.

Não concordando, Dom Pedro I, imperador do Brasil, declarou guerra contra o movimento emancipacionista em 10 de dezembro de 1825.

A Guerra durou 3 anos, gerando ao Império Brasileiro enormes gastos financeiros, além de perdas humanas.

O Império brasileiro encontrou dificuldades em formar uma força militar capaz de vencer os revoltosos. Mesmo com um exército menor, as Províncias Unidas do Rio da Prata tiveram êxito no conflito.

Como terminou

França e Reino Unido pressionaram ambos os lados para o firmamento de paz na região. Através da Convenção Preliminar de Paz, assinada em dezembro de 1828 no Rio de Janeiro, foi criada a República Oriental do Uruguai. 

Consequências

- Enfraquecimento do poder político de Dom Pedro I;

- Prejuízos financeiros que prejudicaram a economia brasileira (elevação da dívida);

- Questionamentos da população brasileira pela derrota na guerra.

(Douglas Peixinho)

O Neocolonialismo


Durante o século XIX, desenvolveu-se um processo de conquistas sobre a África e Ásia, denominado Neocolonialismo. Praticamente todo o continente africano foi conquistado, exceção à Etiópia e a Libéria, pelas potências européias. Os territórios dominados por Portugal e Espanha eram os mais antigos.

O Neocolonialismo foi a principal expressão do imperialismo, forma assumida pelo capitalismo a partir da Segunda Revolução Industrial. O domínio das potências européias não foi apenas econômico, mas também militar, político e social, impondo à força um novo modelo de organização do trabalho, que pudesse garantir, principalmente, a extração de minérios, para as industrias da Europa. `A violência militar e a exploração do trabalho, somam-se as imposições sociais, incluindo a disseminação do cristianismo entre os povos nativos, num processo que os apresentava uma nova cultura e na maioria dos casos, desformava as tribos.

Do ponto de vista ideológico, o neocolonialismo foi justificado por uma teoria racista, que julgava que os povos asiáticos e, principalmente africanos, não poderiam, sozinhos, atingir o progresso e o desenvolvimento, cabendo ao europeu levar-lhes essa possibilidade.



 KENNEDY ANDERSON

Mandela e o Apartheid

Luta contra Apartheid


Em 1948, o Partido Nacional, integrado por africâners, vence as eleições da África do Sul. No ano seguinte, é instituído o Apartheid, um regime de separação racial entre brancos e negros. Em 1950, novas leis  são impostas ao governo, em ação que levou à tomada de terra de negros, mestiços e indianos. Em 26 de junho de 1952, ocorre o Dia do Protesto, quando Mandela convidou os negros de todo o país a frequentar locais que eram reservados para os brancos – banheiros, escritórios públicos, correios. Na sua luta contra o Apartheid, Mandela acabou enquadrado na Lei de Repressão ao Comunismo.

Lança de uma Nação

Até 1953, Mandela liderou lutas pacíficas contra o preconceito a negros na África do Sul. Naquele ano, reconheceu que a tática do pacifismo não funcionava contra o Apartheid. Em 1960, seu partido, o Congresso Nacional Africano  foi proibido e Mandela caiu na clandestinidade. Naquele mesmo ano, 69 manifestantes, na maioria negros, foram mortos em um protesto pacífico, no episódio conhecido como Massacre de Sharpeville. Em resposta, em 1961, foi criado o Umkhonto we Sizwe – Lança de uma Nação – um braço armado do CNA, tendo Mandela como comandante em chefe. Mandela viajou pela Europa e África aprendendo táticas de guerrilha e obtendo treinamento militar.

Kennedy Anderson

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Imagem americana


Achei a imagem no mínimo curiosa. Faz a alusão do Brasil sendo ministrado e controlado por alguém. Quem seria esse alguém ? é oque pergunta a própria imagem com o ponto de interrogação no canto inferior da imagem quer entender. O chapéu na bandeira representa os EUA, deste modo da a entender que o Brasil e sua população são controlados por esse "país" que mais parece um mundo.

Postado por Gabriel Vaccaro

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Apartheid

Apartheid, foi um dos fatos mais polêmicos  e mais marcantes do século XX. No conteúdo de história, este assunto é abordado na descolonização afro-asiática.
O apartheid foi um regime de segregação (separação) racial que diferenciava negros e brancos na África do Sul. O apartheid existia desde o século XVII, quando a África do Sul foi colonizada por ingleses e holandeses. Em 1948, o termo foi legalizado. Durante o regime do apartheid, o governo era controlado por brancos de origem europeia. Aos negros eram negados direitos sociais, econômicos e políticos. Algumas leis do regime visavam proibir o casamento entre brancos e negros; a circulação de negros em determinadas áreas da cidade e instalações públicas; a declaração de registro de cor, entre outras. Este regime teve fim em 1990. Um dos maiores opositores do apartheid foi Nelson Mandela, preso em 1964. Em 1994, Mandela assumiu a presidência da África do Sul, tornando-se o primeiro presidente negro do país.
 

Kennedy Anderson