quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Do Mercantilismo ao Neocolonealismo

As praticas mercantilistas, como sabemos, marcaram a política econômica de diversos Estados da Europa entre os séculos XV e XVIII. A partir da Revolução Industrial, o mercantilismo foi substituído pelo liberalismo. A política econômica liberal baseava-se na livre concorrência e na liberdade de comercio e produção. Ao contrario dos mercantilistas, os liberais se opunham radicalmente ao controle da economia pelo Estado.

Atualmente, com a nova revolução técnica e cientifica, o liberalismo cedeu lugar ao neoliberalismo, favorável a uma política de completa abertura dos mercados nacionais ao investimento estrangeiro e ao comercio internacional.

“Menos Estado”, “o Estado não soluciona os problema, o Estado é o problema” ou “tirar o Estado das costas dos cidadãos” são os principais lemas dos neoliberais. Na teoria, portanto, o neoliberalismo rejeita qualquer intervenção do Estado na economia. Na pratica, porem, isso nem sempre acontece. Principalmente quando se trata das relações econômicas dos países desenvolvidos como os países subdesenvolvidos.

Na atualidade, o que chamamos de globalização e regionalização se desenvolve sob a inspiração do neoliberalismo. A globalização possibilita, por exemplo, a integração das comunicações e das trocas em escala mundial. E a regionalização, por sua vez, promove a formação de grandes blocos econômicos, como a União Européia (UE), o Acordo de Livre Comercio da América do Norte (Nafta), o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). - Kennedy Anderson

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