quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Segunda Revolução Industrial

No desenrolar da Revolução Industrial percebemos que a necessidade crescente por novas tecnologias se tornou uma demanda comum a qualquer nação ou dono de indústria que quisesse ampliar seus lucros. Com isso, o modelo industrial estipulado no século XVIII sofreu diversas mudanças e aprimoramentos que marcaram essa busca constante por novidades. Particularmente, podemos ver que, a partir de 1870, uma nova onda tecnológica sedimentou a chamada Segunda Revolução Industrial.
Nessa nova etapa, o emprego da energia elétrica, o uso do motor à explosão, os corantes sintéticos e a invenção do telégrafo estipularam a exploração de novos mercados e a aceleração do ritmo industrial. Dessa forma, percebemos que vários cientistas passaram a se debruçar na elaboração de teorias e máquinas capazes de reduzir os custos e o tempo de fabricação de produtos que pudessem ser consumidos em escalas cada vez maiores.
A eletricidade já era conhecida um pouco antes dessa época, mas tinha seu uso restrito ao desenvolvimento de pesquisas laboratoriais. Contudo, passou a ser utilizada como um tipo de energia que poderia ser transmitido em longas distâncias e geraria um custo bem menor se comparado ao vapor. No ano de 1879, a criação da lâmpada incandescente estabeleceu um importante marco nos sistemas de iluminação dos grandes centros urbanos e industriais da época.
O petróleo, que antes tinha somente uso para o funcionamento de sistemas de iluminação, passou a ter uma nova utilidade com a invenção do motor à combustão. Com isso, ao lado da eletricidade, este mineral passou a estabelecer um ritmo de produção mais acelerado. Sob tal aspecto, não podemos deixar de destacar outras descobertas empreendidas no campo da química que também contribuíram para essa nova etapa do capitalismo industrial.
Novas experiências permitiram o aproveitamento de minérios antes sem importância na obtenção de matéria-prima e outros maquinários. O aço e o alumínio foram largamente utilizados pela sua maior resistência e maleabilidade. Métodos mais simples de fabricação permitiram que o ácido sulfúrico e a soda cáustica fossem acessíveis. Por meio desses dois compostos a fabricação de borracha, papel e explosivos pôde ser feita em larga escala.
Com relação aos transportes, podemos ver que as novas fontes de energia e a produção do aço permitiram a concepção de meios de locomoção mais ágeis e baratos. Durante o século XIX, a construção de estradas de ferro foi o ramo de transporte que mais cresceu. Nesse período, Estados Unidos e Europa possuíam juntos cerca de 200 mil quilômetros de trilhos construídos. Segundo outros dados, somente na década de 1860, mais de dois milhões de pessoas eram empregadas na manutenção desse único meio de transporte.
Por meio dessas inovações, as indústrias puderam alcançar lucros cada vez maiores e dinamizar o processo que se dava entre a obtenção da matéria-prima e a vendagem do produto ao consumidor final. Ao mesmo tempo, o controle mais específico sobre os gastos permitiram o cálculo preciso das margens de lucro a serem obtidas com um determinado artigo industrial. Dessa forma, o capitalismo rompia novas fronteiras e incidia diretamente na aceleração da economia mundial.

  Leandro Gallo

“A noite das garrafadas”


Na colonização do Brasil, se percebe que as relações e diferenças entre a metrópole e a população colonial promoviam uma situação de oposição que, em alguns momentos, se estendeu a uma disputa entre brasileiros e portugueses.

Quando alcançamos independência, essa rivalidade continuou na figura do próprio D. Pedro I. Em algumas situaçoes o imperador, de descendência portuguesa, se envolveu com assuntos da antiga metrópole e tomou decisões que muitas vezes colocavam em dúvida o seu compromisso com os interesses da nação .

Essa situação de desconfiança e crítica ao imperador se agravou quando Líbero Badaró, jornalista de tendência liberal e ferrenho opositor de D. Pedro I, foi misteriosamente assassinado. O incidente foi tomado pela população como se fosse mandado pelo imperador. Diante desta situação, D. Pedro I organizou uma comitiva em busca de apoio e prestígio em outras províncias do território.

A comitiva imperial foi hostilizada com as portas das casas fechadas e cobertas por mantos negros. D. Pedro resolveu voltar à capital do império. Nesse tempo, os portugueses da cidade do Rio de Janeiro decidiram organizar uma festa de boas-vindas ao imperador. Por meio dessa ação, os lusitanos pretendiam reforçar o seu já conhecido apoio aos atos do governante.

A notícia deixou os brasileiros incomodados com uma homenagem para uma figura política tão duvidosa. Assim, começaram a hostilizar os portugueses chamando os mesmos de “estrangeiros” ou bradando “morte aos pés de chumbo”. Em pouco tempo, as ofensas se transformaram em uma enorme e violenta baderna entre portugueses e brasileiros pelas ruas da cidade. Atacando os lusitanos com garrafas, cacos e pedras, o evento acabou conhecido como “A noite das garrafadas”.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Principais revoltas regenciais

Cabanagem (1835 a 1840)

- Local: Província do Grão-Pará

- Revoltosos: índios, negros e cabanos (pessoas que viviam em cabanas às margens dos rios).

- Causas: péssimas condições de vida da população mais pobre e domínio político e econômico dos grandes fazendeiros.

Balaiada (1838 a 1841)

- Local: Província do Maranhão

- Revoltosos: pessoas pobres da região, artesãos, escravos e fugitivos (quilombolas).

- Causas: vida miserável dos pobres (grande parte da população) e exploração dos grandes comerciantes e produtores rurais.

Sabinada (1837 a 1838)

- Local: Província da Bahia

- Revoltosos: militares, classe média e pessoas ricas.

- Causas: descontentamento dos militares com baixos salários e revolta com o governo regencial que queria enviá-los para lutarem na Revolução Farroupilha no sul do país. Já a classe média e a elite queriam mais poder e participação política.

Guerra dos Farrapos (1835 a 1845)

- Local: Província de São Pedro do Rio Grande do Sul (atual RS).

- Revoltosos: estancieiros, militares-libertários, membros das camadas populares, escravos e abolicionistas.

- Causas: descontentamento com os altos impostos cobrados sobre produtos do sul (couro, mulas, charque, etc.); revolta contra a falta de autonomia das províncias.

Revolta dos Malês (1835)

- Local: cidade de Salvador, Província da Bahia.

- Revoltosos: escravos de origem muçulmana.

- Causas: os revoltosos eram contrários à escravização, à imposição do catolicismo e às restrições religiosas.

Outras revoltas regenciais:

- Carneiradas, em Pernambuco, 1834-1835.
- Revolta do Guanais, na Bahia, 1832-1833.
- Insurreição do Crato, no Ceará, 1832.
- Abrilada, em Pernambuco, 1832.
- Setembrada, em Pernambuco, em 1831.
- Novembrada, em Pernambuco, em 1831.
- Revolta de Carrancas, em Minas Gerais, em 1833.
- Revolta de Manuel Congo, no Rio de Janeiro.
- Rusgas, no Mato Grosso, 1834.
- Setembrada, no Maranhão, em 1831.

(Douglas Peixinho)

domingo, 17 de novembro de 2013

Documento, o povo.



Este documento apresentado pelo jornal oficial do Brasil na época da revolução farroupilha, mostra uma coluna representada com o titulo "O POVO", demonstrando através das paginas o sentimento do povo com o momento em que o país vive ... Documento interessantíssimo que representa parte da historia do Brasil


Gabriel Vaccaro

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Resumo do Período Regencial


 O Período Regencial foi um dos mais conturbados da história do Brasil. A econimia continuou em crise, e o poder central, controlado pelos grandes proprietários rurais do Sudeste, esteve em conflitos permanente com as províncias. As lutas por maior autonomia pólitica das províncias ameaçam dividir o Império em varios países independentes.

(Douglas Peixinho)

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Segundo Reinado

O Segundo Reinado iniciou-se com a declaração de maioridade de Dom Pedro II, realizada no dia 23 de julho de 1840. Na época, o jovem imperador tinha apenas quatorze anos de idade e só conseguiu ocupar o posto máximo do poder executivo nacional graças a um bem arquitetado golpe promovido pelos grupos políticos liberais. Até então, os conservadores (favoráveis à centralização política) dominaram o cenário político nacional.
Antes do novo regime monárquico, o período regencial foi caracterizado por uma política conservadora e autoritária que fomentou diversas revoltas no Brasil. As disputas políticas do período e o desfavor promovido em torno do autoritarismo vigente permitiram que a manobra em favor de Dom Pedro de Alcântara tivesse sustentabilidade política. Nos quarenta e nove anos subsequentes o Brasil esteve na mão de seu último e mais longevo monarca.
Para contornar as rixas políticas, Dom Pedro II contou com a criação de dispositivos capazes de agraciar os dois grupos políticos da época. Liberais e conservadores, tendo origem em uma mesma classe socioeconômica, barganharam a partilha de um poder repleto de mecanismos onde a figura do imperador aparecia como um “intermediário imparcial” às disputas políticas. Ao mesmo tempo em que se distribuíam ministérios, o rei era blindado pelos amplos direitos do irrevogável Poder Moderador.
A situação contraditória, talvez de maneira inesperada, configurou um período de relativa estabilidade. Depois da Revolução Praieira, em 1847, nenhuma outra rebelião interna se impôs contra a autoridade monárquica. Por quê? Alguns historiadores justificam tal condição no bom desempenho de uma economia impulsionada pela ascensão das plantações de café. No entanto, esse bom desempenho conviveu com situações delicadas provindas de uma economia internacional em plena mudança.
O tráfico negreiro era sistematicamente combatido pelas grandes potências, tais como a Inglaterra, que buscava ampliar seus mercados consumidores por aqui. A partir da segunda metade do século XIX, movimentos abolicionistas e republicanos ensaiavam discursos e textos favoráveis a uma economia mais dinâmica e um regime político moderno e inspirado pela onda republicana liberal.
Após o fim da desgastante e polêmica Guerra do Paraguai (1864 – 1870), foi possível observar as primeiras medidas que indicaram o fim do regime monárquico. O anseio por mudanças parecia vir em passos tímidos ainda controlados por uma elite desconfiada com transformações que pudessem ameaçar os seus antigos privilégios. A estranha mistura entre o moderno e o conservador ditou o início de uma república nascida de uma quartelada desprovida de qualquer apoio popular.
Leandro Gallo

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Desgaste e crise do governo de D.Pedro I

Nove anos após a Independência do Brasil, o governo de D.Pedro I estava desgastado. O aborrecimento da população com a situação social do país era grande. O autoritarismo do imperador deixava grande parte da elite política insatisfeita. A derrota na Guerra da Cisplatina só gerou prejuízos financeiros e sofrimento para as famílias dos soldados mortos. Além disso, as revoltas e movimentos sociais de oposição foram desgastando, aos poucos, o governo imperial.

Outro fato que pesou contra o imperador foi o assassinato do jornalista Libero Badaró. Forte crítico do governo imperial, Badaró foi assassinado no final de 1830. A polícia não encontrou o assassino, porém a população desconfiava dos homens ligados ao governo imperial.

Em março de 1831, após retornar de Minas Gerais, D.Pedro I foi recebido no Rio de Janeiro com atos de protestos de opositores. Alguns mais exaltados chegaram a jogar garrafas no imperador, conflito que ficou conhecido como “A Noite das Garrafadas”. Os comerciantes portugueses, que apoiavam D.Pedro I entraram em conflitos de rua com os opositores.


Kennedy Anderson

domingo, 10 de novembro de 2013

Primavera Árabe




 A imagem nos transporta pra uma realidade que se tornou mesmo que seja por um tempo realidade no Brasil ... ela aborda na mão de um cidadão as bandeiras dos países que participam da primavera árabe tendo por si deste modo uma forma de protesto. Essa imagem foi e é um simbolo da primavera árabe nas redes sociais, onde jovens são incentivados a protestarem também.

Gabriel Vaccaro

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Primeiro Reinado

Com a Independência em 1822, o Brasil não era mais colônia de Portugal. Iniciava-se então uma nova fase da história brasileira, denominada Brasil Império. O Primeiro Reinado (1822-1831) se constituiu como marco inicial dessa nova fase. D. Pedro I foi aclamado Imperador do Brasil no ano da Independência e permaneceu como maior chefe do país até 1831, ano de sua abdicação.
A história do Primeiro Reinado foi marcada por fatos importantes para a política brasileira, como a Assembleia Constituinte (1823), a Constituição de 1824, a Confederação do Equador (1824), a Guerra da Cisplatina, em 1825, e a abdicação de D. Pedro I (1831).
No ano de 1822, D. Pedro I já havia convocado a Assembleia Constituinte, mas esta somente se reuniu em 1823. O principal objetivo da convocação seria a elaboração de uma Constituição para o Brasil, ou seja, a criação de um conjunto de leis que asseguraria os direitos do governo e da população brasileira. Somente membros da elite (latifundiários, comerciantes, militares...) participaram da elaboração da Constituição de 1824.
Essa constituição, ou seja, a primeira Constituição do Brasil, tinha um caráter elitista e excludente: deu total poder a D. Pedro I, enquanto o direito de votar e de se candidatar ficaria restrito a quem tivesse uma renda mínima por ano.
Inconformados com o caráter elitista da Constituição de 1824 e com o uso de um poder centralizador por parte de D. Pedro I, representantes de algumas províncias do nordeste (mais precisamente em Pernambuco, onde eclodiu a Confederação do Equador, movimento contra a tirania do imperador) defendiam a federação de algumas províncias do nordeste e a separação destas do Brasil. O movimento foi sufocado com extrema violência pela tropa imperial.
Durante o Primeiro Reinado, outro fato importantíssimo na história do Brasil foi a Guerra da Cisplatina (1825). O conflito teve início quando um grupo de dirigentes da província Cisplatina declarou a separação do Brasil e a sua incorporação à República Argentina. D. Pedro declarou guerra à Argentina e o exército brasileiro foi derrotado causando grandes prejuízos pelos enormes gastos e grande número de soldados mortos. A Inglaterra interveio no conflito, pressionando o Brasil e a Argentina a assinar um acordo de paz. Assim, a província Cisplatina declarou sua independência desses dois países, tornando-se a República do Uruguai.
No decorrer do Primeiro Reinado, D. Pedro começou a desagradar a elite brasileira, pois criou uma Constituição que iria atender a seus interesses autoritários. Além disso, a Confederação do Equador e a Guerra da Cisplatina causaram grandes gastos para a economia brasileira e muitas mortes.
Muitos jornalistas, através de seus jornais, teciam duras críticas ao imperador. Outro fato que manchou ainda mais a imagem do imperador foi o assassinato do jornalista e médico Líbero Badaró, grande opositor de D. Pedro.
A abdicação de D. Pedro aconteceu no ano de 1831, tanto pela pressão política que o imperador sofria da eliite e populares brasileiros, quanto pela tentativa de assegurar os direitos de sua filha, Maria da Glória, pois, com a morte de D. João VI, a Coroa portuguesa iria, por direito, a D. Pedro I, que preferiu abdicar o trono português em benefício da filha e deixou o trono brasileiro para seu filho Pedro de Alcântara, que se encontrava então com cinco anos de idade. Assim terminava o Primeiro Reinado.
Leandro Gallo

Divergências internas levaram D. Pedro I a abdicar do trono 1831.



Divergências internas levaram D. Pedro I a abdicar do trono 1831, já que a participação politica era censitária, apenas a elite agraria enquanto camada sócia econômica participava da politica e assim sendo seus interesses divergiam mais na teoria do que na pratica. Parte da elite mais apegada à ordem vigente era forte aliada do Imperador e aceitava mais facilmente o seu autoritarismo. A outra parte que recebia positivamente as ideias liberais vendas da Europa defendia a legalidade constitucional e criticavam cada vez mais o autolatríssimo de Dom Pedro I.

(Douglas Peixinho)

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Choques Imperialistas na África


Egito: área de convergência dos interesses da França e da Inglaterra. O projeto inglês era de construir uma estrada-de-ferro cortando toda a extensão do continente, ligando as cidades do Cairo à cidade do Cabo. 

Marrocos: região de disputa entre a França e a Alemanha. 

África do Sul: região disputada por colonos ingleses e holandeses pela disputa das minas de ouro e diamante. A Guerra dos Boêrs culminou com a vitória dos ingleses. 

Consequências do Imperialismo 

Exploração da mão-de-obra e dizimação de populações nativas da África e Ásia. 

Desenvolvimento de teorias racistas (darwinismo social). 

Formação de blocos antagônicos entre as potências industriais (países capitalistas tradicionais Vs. países capitalistas emergentes) 


Kennedy Anderson

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

A influencia

A influencia


Podemos afirmar com olhos fechados de que o EUA influencia a nossa vida diariamente. Seja por uma noticia promovida pela mídia, ou por um filme e ate mesmo pela musica. Mas ate que ponto vai nossa responsabilidade ? Acredito eu que temos plena e total capacidade de entender a sociedade e aceitar ou não aceitar temas que envolvem o nosso ser e o deixam completamente alienado com oque é verdadeiramente certo. Creio que nós, seres dessa geração inovadora, temos a obrigação de fazer algumas mudanças que ajudarão a progressão de todos nós.


postado por Gabriel Vaccaro

sábado, 2 de novembro de 2013

Muro de Berlim


Quando a Segunda Guerra Mundial terminou, a capital alemã, Berlim, foi dividida em quatro áreas. Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e União Soviética passaram a comandar e administrar cada uma destas regiões.
No ano de 1949, os países capitalistas (Estados Unidos, França e Grã-Bretanha) fizeram um acordo para integrar suas áreas à República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental). O setor soviético, Berlim Oriental, passou a ser integrado a República Democrática da Alemanha (Alemanha Oriental), seguindo o sistema socialista, pró-soviético.
Até o ano de 1961, os cidadãos berlinenses podiam passar livremente de um lado para o outro da cidade. Porém, em agosto de 1961, com o acirramento da Guerra Fria e com a grande migração de berlinenses do lado oriental para o ocidental, o governo da Alemanha Oriental resolveu construir um muro dividindo os dois setores. Decretou também leis proibindo a passagem das pessoas para o setor ocidental da cidade.
O muro, que começou a ser construído em 13 de agosto de 1961, não respeitou casas, prédios ou ruas. Policiais e soldados da Alemanha Oriental impediam e até mesmo matavam quem tentasse ultrapassar o muro. Muitas famílias foram separadas da noite para o dia. O muro chegou a ser reforçado por quatro vezes. Possuía cercas elétricas e valas para dificultar a passagem. Havia cerca de 300 torres de vigilância com soldados preparados para atirar. 
Em 9 de novembro de 1989, com a crise do sistema socialista no leste da Europa e o fim deste sistema na Alemanha Oriental, ocorreu a queda do muro. Cidadãos da Alemanha foram para as ruas comemorar o momento histórico e ajudaram a derrubar o muro. O ato simbólico representou também o fim da Guerra Fria e o primeiro passo no processo de reintegração da Alemanha. 
   Leandro Gallo

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Guerra da Cisplatina

Introdução

A Guerra da Cisplatina foi um conflito armado entre Brasil (Império do Brasil) e Províncias Unidas do Rio da Prata (antigas províncias do Vice-reinado espanhol do Rio da Prata), ocorrida entre 1825 e 1828. 

Contexto Histórico

A região era motivo de disputas entre Portugal e Espanha desde o final do século XVII. Até 1816 a região foi território espanhol. Porém, em 1816, ela foi invadida e anexada a coroa portuguesa. Em 1821, D. João VI anexou a região ao Reino Unido de Portugal e Alvarges, denominando-a de Província Cisplatina. Porém, como a anexação não foi aceita pela população de maioria espanhola da região, teve início um movimento de independência.

Causas
- Oposição dos habitantes, principalmente da elite de origem espanhola da Cisplatina com relação à anexação do território à Cisplatina;

- Não reconhecimento da Independência do Brasil;

A Guerra

No ano de 1825, com apoio da Argentina, o general Juan Antonio Lavalleja deu início ao movimento pela emancipação da Cisplatina. Líderes militares da Cisplatina declararam a independência da região do controle brasileiro.

Não concordando, Dom Pedro I, imperador do Brasil, declarou guerra contra o movimento emancipacionista em 10 de dezembro de 1825.

A Guerra durou 3 anos, gerando ao Império Brasileiro enormes gastos financeiros, além de perdas humanas.

O Império brasileiro encontrou dificuldades em formar uma força militar capaz de vencer os revoltosos. Mesmo com um exército menor, as Províncias Unidas do Rio da Prata tiveram êxito no conflito.

Como terminou

França e Reino Unido pressionaram ambos os lados para o firmamento de paz na região. Através da Convenção Preliminar de Paz, assinada em dezembro de 1828 no Rio de Janeiro, foi criada a República Oriental do Uruguai. 

Consequências

- Enfraquecimento do poder político de Dom Pedro I;

- Prejuízos financeiros que prejudicaram a economia brasileira (elevação da dívida);

- Questionamentos da população brasileira pela derrota na guerra.

(Douglas Peixinho)

O Neocolonialismo


Durante o século XIX, desenvolveu-se um processo de conquistas sobre a África e Ásia, denominado Neocolonialismo. Praticamente todo o continente africano foi conquistado, exceção à Etiópia e a Libéria, pelas potências européias. Os territórios dominados por Portugal e Espanha eram os mais antigos.

O Neocolonialismo foi a principal expressão do imperialismo, forma assumida pelo capitalismo a partir da Segunda Revolução Industrial. O domínio das potências européias não foi apenas econômico, mas também militar, político e social, impondo à força um novo modelo de organização do trabalho, que pudesse garantir, principalmente, a extração de minérios, para as industrias da Europa. `A violência militar e a exploração do trabalho, somam-se as imposições sociais, incluindo a disseminação do cristianismo entre os povos nativos, num processo que os apresentava uma nova cultura e na maioria dos casos, desformava as tribos.

Do ponto de vista ideológico, o neocolonialismo foi justificado por uma teoria racista, que julgava que os povos asiáticos e, principalmente africanos, não poderiam, sozinhos, atingir o progresso e o desenvolvimento, cabendo ao europeu levar-lhes essa possibilidade.



 KENNEDY ANDERSON

Mandela e o Apartheid

Luta contra Apartheid


Em 1948, o Partido Nacional, integrado por africâners, vence as eleições da África do Sul. No ano seguinte, é instituído o Apartheid, um regime de separação racial entre brancos e negros. Em 1950, novas leis  são impostas ao governo, em ação que levou à tomada de terra de negros, mestiços e indianos. Em 26 de junho de 1952, ocorre o Dia do Protesto, quando Mandela convidou os negros de todo o país a frequentar locais que eram reservados para os brancos – banheiros, escritórios públicos, correios. Na sua luta contra o Apartheid, Mandela acabou enquadrado na Lei de Repressão ao Comunismo.

Lança de uma Nação

Até 1953, Mandela liderou lutas pacíficas contra o preconceito a negros na África do Sul. Naquele ano, reconheceu que a tática do pacifismo não funcionava contra o Apartheid. Em 1960, seu partido, o Congresso Nacional Africano  foi proibido e Mandela caiu na clandestinidade. Naquele mesmo ano, 69 manifestantes, na maioria negros, foram mortos em um protesto pacífico, no episódio conhecido como Massacre de Sharpeville. Em resposta, em 1961, foi criado o Umkhonto we Sizwe – Lança de uma Nação – um braço armado do CNA, tendo Mandela como comandante em chefe. Mandela viajou pela Europa e África aprendendo táticas de guerrilha e obtendo treinamento militar.

Kennedy Anderson

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Imagem americana


Achei a imagem no mínimo curiosa. Faz a alusão do Brasil sendo ministrado e controlado por alguém. Quem seria esse alguém ? é oque pergunta a própria imagem com o ponto de interrogação no canto inferior da imagem quer entender. O chapéu na bandeira representa os EUA, deste modo da a entender que o Brasil e sua população são controlados por esse "país" que mais parece um mundo.

Postado por Gabriel Vaccaro

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Apartheid

Apartheid, foi um dos fatos mais polêmicos  e mais marcantes do século XX. No conteúdo de história, este assunto é abordado na descolonização afro-asiática.
O apartheid foi um regime de segregação (separação) racial que diferenciava negros e brancos na África do Sul. O apartheid existia desde o século XVII, quando a África do Sul foi colonizada por ingleses e holandeses. Em 1948, o termo foi legalizado. Durante o regime do apartheid, o governo era controlado por brancos de origem europeia. Aos negros eram negados direitos sociais, econômicos e políticos. Algumas leis do regime visavam proibir o casamento entre brancos e negros; a circulação de negros em determinadas áreas da cidade e instalações públicas; a declaração de registro de cor, entre outras. Este regime teve fim em 1990. Um dos maiores opositores do apartheid foi Nelson Mandela, preso em 1964. Em 1994, Mandela assumiu a presidência da África do Sul, tornando-se o primeiro presidente negro do país.
 

Kennedy Anderson

sábado, 26 de outubro de 2013

Fascismo

Fascismo é uma forma de radicalismo político autoritário nacionalista que ganhou destaque no início do século XX na Europa. Os fascistas procuravam unificar sua nação através de um Estado totalitário que promove a mobilização em massa da comunidade nacional, confiando em um partido de vanguarda para iniciar uma revolução e organizar a nação em princípios fascistas. Hostil à democracia liberal, ao socialismo e ao comunismo, os movimentos fascistas compartilham certas características comuns, incluindo a veneração ao Estado, a devoção a um líder forte e uma ênfase em ultranacionalismo, etnocentrismo e militarismo. O fascismo vê a violência política, a guerra, e o imperialismo como meios para alcançar o rejuvenescimento nacional e afirma que as nações e raças consideradas superiores devem obter espaço deslocando aquelas consideradas fracas ou inferiores, como no caso da prática fascista modelada pelo nazismo.

O fascismo tomou emprestado teorias e terminologias do socialismo, mas aplicou-as sob o ponto de vista que o conflito entre as nações e raças fosse mais significativo, do que o conflito de classes e teve foco em acabar com as divisões de classes dentro da nação. Defendeu uma economia mista, com o objetivo principal de conseguir autarquia para garantir a auto-suficiência, e a independência nacional através de protecionista e políticas econômicas intervencionistas.4 O fascismo sustenta o que é, às vezes, chamado de Terceira posição entre o capitalismo e o socialismo marxista.

Influenciados pelo sindicalismo nacional, os primeiros movimentos fascistas surgiram na Itália, cerca da Primeira Guerra Mundial, combinando elementos da política de esquerda com mais tipicamente a política de direita, em oposição ao socialismo, ao comunismo, a democracia liberal e, em alguns casos, o conservadorismo de direita tradicional. Embora o fascismo seja geralmente colocado no extremo direito no tradicional espectro esquerda-direita, os fascistas em si e alguns comentaristas argumentaram que a descrição é inadequada.
LEANDRO GALLO

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Imagem



A imagem é perfeita, pois afirma de forma clara e coerente de que a politica brasileira emana dinheiro que rouba dos trabalhadores. Percebemos o desenho do congresso nacional, aonde os políticos trabalham e do lado uma torneira que sai dinheiro de monte, caindo numa bacia.

Resumo sobre Imperialismo

O imperialismo aconteceu na época da 2º Revolução Industrial, o objetivo era aumentar o território, a cultura e a economia de um país, aproveitando de outros. Ao países envolvidos exploraram muitos povos, eles queriam matéria-prima e mão-de-obra barata. Foram os alemães e ingleses no final do século XIX e início do XX, eles queriam a conquista global e tinham rivalidade entre eles mesmos, o que foi o principal motivo da 1° Guerra Mundial, deu início à “nova era imperialista” e os EUA se tornou o centro do imperialismo mundial. Hoje o imperialismo é chamado de neo-imperialismo, pois é diferente dos tempos do período colonial, o imperialismo está presente em quase tudo neste mundo globalizado que vivemos, nada mais é do que o capitalismo, quem acreditava que os grandes Impérios ficaram para trás se engana. Você já percebeu que muitas pessoas, quando vão ao supermercado, ao invés de pedirem por “leite condensado” pedem “leite moça”? Ou pedem “Gilette” no lugar de “lâmina de barbear”? Ou “Nescau” em vez de “chocolate em pó”? Bom, isso se chama imperialismo.        

(Douglas Peixinho)

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Do Mercantilismo ao Neocolonealismo

As praticas mercantilistas, como sabemos, marcaram a política econômica de diversos Estados da Europa entre os séculos XV e XVIII. A partir da Revolução Industrial, o mercantilismo foi substituído pelo liberalismo. A política econômica liberal baseava-se na livre concorrência e na liberdade de comercio e produção. Ao contrario dos mercantilistas, os liberais se opunham radicalmente ao controle da economia pelo Estado.

Atualmente, com a nova revolução técnica e cientifica, o liberalismo cedeu lugar ao neoliberalismo, favorável a uma política de completa abertura dos mercados nacionais ao investimento estrangeiro e ao comercio internacional.

“Menos Estado”, “o Estado não soluciona os problema, o Estado é o problema” ou “tirar o Estado das costas dos cidadãos” são os principais lemas dos neoliberais. Na teoria, portanto, o neoliberalismo rejeita qualquer intervenção do Estado na economia. Na pratica, porem, isso nem sempre acontece. Principalmente quando se trata das relações econômicas dos países desenvolvidos como os países subdesenvolvidos.

Na atualidade, o que chamamos de globalização e regionalização se desenvolve sob a inspiração do neoliberalismo. A globalização possibilita, por exemplo, a integração das comunicações e das trocas em escala mundial. E a regionalização, por sua vez, promove a formação de grandes blocos econômicos, como a União Européia (UE), o Acordo de Livre Comercio da América do Norte (Nafta), o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). - Kennedy Anderson

sábado, 19 de outubro de 2013

TIRANIA

Tirania  é uma forma de governo usada em situações excepcionais na Grécia em alternativa à democracia. Nela o chefe governava com poder ilimitado, embora sem perder de vista que devia representar a vontade do povo. Hoje, entre sociedades democráticas ocidentais, o termo tirania tem conotação negativa. Algumas raízes históricas disto, entretanto, podem estar no fato de os filhos do grande tirano grego Pisístrato (que era adorado pelo povo pois fez a reforma agrária e dava subsídio) terem usufruído do espaço público como se fosse privado, sendo assim, banidos e mortos.  A Tirania Moderna é caracterizada pelas ameaças às liberdades individuais e colectivas. A moderna tirania é representada por políticos que não tendo mais o poder de matar ou mesmo prender o opositor, preferem usar métodos substituindo como processos judiciais por calúnia e difamação, compra da imprensa e dos órgãos de informação. O comportamento tirânico de um político muitas vezes pode ser visto pelas altas verbas gastas em publicidade governamental, tanto nos níveis municipais, estaduais e federal
Segundo Aristóteles e Platão"a marca da tirania é a ilegalidade", ou seja, "a violação das leis e regras pré-estipuladas pela quebra da legitimidade do poder" por si já determina a tirania. Uma vez no comando, "… o tirano revoga a legislação em vigor, sobrepondo-a com regras estabelecidas de acordo com as conveniências para a sua perpetuação deste poder". Exemplo disso são as descrições de tiranias na Sicília e na Grécia antiga, cujas características assemelham-se às modernas ditaduras. Ainda segundo Platão e Aristóteles, os tiranos são ditadores que ganham o controle social e político despótico pelo uso da força e da fraude. A intimidação, o terror e o desrespeito às liberdades civis estão entre os métodos usados para conquistar e manter o poder. A sucessão nesse estado de ilegalidade é sempre difícil". Aristóteles atribuiu a "…vida relativamente curta das tiranias à fraqueza inerente dos sistemas que usam a força sem o apoio do direito." Maquiavel também chegou à mesma conclusão sobre a tirania e seu colapso: "… é o regime que tem menor duração, e de todos, é o que tem o pior final…" e "…a queda das tiranias se deve às desventuras imprevisíveis da sorte…"
LEANDRO GALLO